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lenda da MÃE NANÃ
Na Umbanda, ela não costuma ser considerada chefe de falange, sendo sua figura arquiétipa muitas vezes associada à Omulu e
outras vezes aos domínios de Iemanjá. Nanã é descrita como uma velha senhora que teria rejeitado seu filho Omulu mas este filho
foi adotado pela amorosa Iemanjá.
O sincretismo de Nanã com Sant'Ana, avó maternal de Jesus, e padroeira dos professores, reforça a impressão de que ela é
muito antiga e que sua chegada ao Brasil foi anterior a dos Iorubas.
Nanã é dona da lama do fundo dos rios, lama com qual foram modelados os homens. Rege nos pântanos. Tem também
relações com a morte.
Este orixá vem de épocas tão distantes, que nenhuma pesquisa foi capaz de identificar suas origens. Seu culto se espalhou,
através dos tempos, de Leste a Oeste. Nanã é um termo que expressa deferência por qualquer pessoa idosa e significa "Mãe" em
diversos dialetos africanos.
Na Umbanda, Nanã vem incorporada de forma calma, curvada e com movimentos circulares nas mãos, muito associada também
aos Pretos-Velhos.
Nanã desconhece o ferro e outros metais por tratar-se de um Orixá da Pré-história. O termo NANÃ significa raiz, aquela que se
encontra no centro da terra.
TRECHOS EXTRAÍDOS DO LIVRO "O CÓDIGO DA UMBANDA" DE RUBENS SARACENI; E QUE SE ENCONTRA, TAMBÉM, NO SITE GUARDIÕES DA LUZ.
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FILHOS DE NANÃ
Um filho desse Orixá pode ter um perfil de uma pessoa austera, introvertida, calma, lenta, leal, honesta, maternal, trabalhadora,
perseverante, guerreira, econômica, bondosa, imbatível, rancorosa.
São conservadores e presos aos padrões convencionais estabelecidos pelos homens.
Calmos e as vezes mudam repentinamente, não gostam de brincadeiras nem tão pouco de brincar com as pessoas; levam muito
a sério aquilo que lhe falam, podendo até tomar atitudes drásticas, apenas por não ter gostado daquilo que ouviu.
São protetoras, ciumentas, possessivas, querem toda a atenção para si. O mais importante é o respeito acima de tudo.
As pessoas ligadas pelo elo do amor aos filhos de Nanã tem que ter muita paciência, pois as mesmas são demasiadamente
desconfiadas.
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UMA LENDA DE NANÃ
Nanã é um Orixá feminino de origem daomeana. Segundo as lendas, é a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos:
Obaluaiê (Omulu), Oxumarê e Irôko, os dois últimos não cultuados na Umbanda tradicional.
Este grande Orixá, padroeiro da família, tem o domínio sobre as enchentes, as chuvas, bem como o lodo produzido por essas
águas. Nanã, a mais velha Mãe D'água, Orixá mãe e avó é protetora dos homens e criaturas idosas.
No culto anterior à chegada de orixás iorubanos à região da atual Nigéria, teria Nanã um posto hierárquico semelhante ao de
Oxalá ou até mesmo de Olurum (Zambi angolano). Nos cultos afro-brasileiros, Nanã é apresentada como Orixá indiscutivelmente
feminino e associada sempre à maternidade.
É por isso, a mais velha divindade das águas, tendo associações tanto com a vida, como com a morte ou com posição reservada
aos velhos em qualquer sociedade. O elemento primordial de Nanã é a lama, o lodo do fundo dos rios e dos mares.
É por extensão o Orixá dos pântanos, o ponto de contato da terra com as águas, a separação entre o que já existia (água) e o
que foi libertado por mando de Zambi (a terra), sendo portanto sua criação simultânea à da criação do mundo.
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